O 31 de Janeiro de 1891 - Foi no Porto há 126 anos


Primeira tentativa para implantar a República

Coube ao Porto a honra dessa tentativa falhada que contou com alguns oficiais em que se distinguiu o alferes Malheiro e, ainda, o capitão Leitão e o tenente Coelho.

Com a banda da Guarda-Fiscal à frente, os militares republicanos avançaram ao som de «A Portuguesa» e assaltaram o antigo edifício da Câmara do Porto de cuja varanda, perante o entusiasmo da população que se juntou ao movimento, se ouviu o discurso de um dos lideres civis da revolta, Alves da Veiga, que proclamou a República.

Falhado o objetivo de ocupar o Quartel-General e o edifício do telégrafo, de onde se anunciaria a todo o País a proclamação da República e a deposição da Monarquia, o movimento soçobrou perante a Guarda Municipal.

O exemplo dos revoltosos de 31 de Janeiro de 1891 frutificaria, duas décadas depois, em 5 de Outubro de 1910. Eles foram os protagonistas de uma derrota que foi a semente da vitória que tardaria quase duas décadas.

Foi há 126 anos, mas a memória histórica dos protagonistas do 31 de Janeiro está viva e é dever honrá-la.


Comentários

JF disse…
A Revolução traída por Lisboa.
Anónimo disse…
Isso é sinal de querer a independência de Lisboa? Ou simples clubite do FCP, à moda do Pinto da Costa? O António Felizes é um separatista: Quer dividir o território nacional aos bocados e quer que a capital de Portugal seja no estádio do ladrão.
Caro "Anónimo",

Não vejo rigorosamente nada neste 'post' que se relacione com separatismo ou com rivalidades (simpatias) clubísticas.

Mas se, de alguma maneira, lhe interessa posso dizer-lhe que sou um acérrimo adepto da instituição das regiões administrativas e sou um nacionalista no bom sentido da palavra.

Quanto a clubes essa é uma "guerra" que este blog não patrocina.

Cumprimentos